5 de junho de 2014

REFLEXÃO

:
O PASTOR DE PORCOS
Era uma vez um bom pastor de ovelhas que tinha poucas ovelhas e, cansado de ver seu aprisco tão vazio, tinha pressa em aumentar o rebanho.
Ele sabia que podia cuidar muito bem de uma quantidade maior de ovelhas, mas, não havia ovelhas disponíveis para adquirir naquela região.
Foi quando alguém o convenceu de uma estranha teoria: "Se você batizar um porco e o ensinar a viver como ovelha, com o tempo, ele se torna uma ovelha".
Então, o pastor de ovelhas passou também a cuidar de porcos. No começo ele quase desistiu, mas, como era um sujeito determinado, insistiu.
Brigou. Bateu. Xingou.
Pediu. Implorou. Manipulou.
Motivou. Desafiou. Presenteou.
Reforçou o comportamento positivo. Premiou.
Brigou. Bateu. Xingou.
Mas, aqueles bichos era realmente rebeldes e sempre insistiam em voltar para a lama logo após o banho diário que ele lhes dava.
O pastor tinha que ficar à porta do mangueirão com um pedaço de pau batendo no lombo dos bichos para os obrigar a ir pastar os pastos verdejantes e a beber as águas tranqüilas junto com as ovelhas:
- Agora vocês não são mais porcos, dizia ele, agora vocês são ovelhas; comportem-se como tal.
Sem perceber, passou a dedicar a maior parte do seu tempo tentando manter os bichos na linha.
E as ovelhas acabaram ficando em segundo plano. Sem cuidados pastorais, estressadas com a companhia dos porcos que viviam a perturbá-las, elas deixaram de se alimentar e de se reproduzir e, aos poucos, foram se acabando.
Meses depois, com exceção de uma ou outra ovelha que viviam por ali, tristes, isoladas, só havia porcos naquela propriedade.
O pastor de ovelhas transformara-se em pastor de porcos. Acabou desistindo de ensinar aos porcos o comportamento que se espera de uma ovelha e fazia de conta que não estava vendo seu "redil" chafurnado na sujeira.
Os porcos, sempre com medo de levar umas pauladas nos lombos, cada vez que viam o pastor por perto voltavam de fininho aos pastos verdejantes.
Mas, só por uns minutinhos.
Se alguém está em Cristo, nova criatura é;
as coisas velhas já passaram;
eis que tudo se fez novo.
II Coríntios 5.17

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Evangelismo B. Siriema.

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